quarta-feira, 20 de maio de 2015


Pesquisas sobre empreendedor e empreendedorismo ainda são recentes e boa parte concentra nas áreas de economia e administração. Nas últimas décadas, outras áreas das ciências começaram a dar mais atenção a este fenômeno vital para o desenvolvimento de pessoas, organizações e nações.
Mas o que já sabemos sobre o empreendedorismo já serve como base para o desenvolvimento de novos empreendedores, apesar de muitas crenças ainda não terem sido demonstradas cientificamente. Sabemos que:
1. Empreendedorismo é um comportamento

O defensor mais ferrenho desta crença foi Peter Drucker. Ele defendia que ser empreendedor é um comportamento que pode ser aprendido, praticado e aperfeiçoado. Isto explica porque todas as grandes universidades do mundo não só mantém como estão expandindo suas iniciativas de educação empreendedora.

Outro pesquisador, David McClelland, que foi muito atuante na Universidade de Harvard, defendeu que o empreendedor é definido a partir de dez características comportamentais empreendedoras. Busca de oportunidades e iniciativa, ter persistência e correr riscos calculados são alguns exemplos.
2. Empreendedor aprende mais rápido
É comum associar o empreendedor à pessoa esperta, visionária e perspicaz. Mas a explicação mais elementar para estas competências é que o empreendedor consegue aprender mais rápido.

E o pesquisador Howard Gardner, de Harvard, principal referência da Teoria das Inteligências Múltiplas, explica que todos nós podemos ser mais inteligentes se soubermos qual é nossa principal inteligência e como usá-la para ganhar mais eficiência no processo de aprendizado.
3. Empreendedor sabe alavancar seus pontos fortes 
E delegar seus pontos fracos! Fazer mais com menos também significa saber fazer melhor e isto só ocorre quando o empreendedor sabe aproveitar seus pontos fortes e não deixar seus pontos fracos atrapalhar o desempenho do seu negócio.
Os pontos fracos que são vitais para o negócio devem ser delegados para outros sócios ou colaboradores-chave. Bill Gates era brilhante em raciocínio lógico, vital para o desenvolvimento dos primeiros softwares da Microsoft. Mas não era tão bom em relacionamento pessoal, crucial para o fechamento de vendas e parcerias.
Mas este ponto fraco era justamente um dos pontos fortes do seu sócio Paul Allen. 
4. Empreendedor tem sorte
Muitos olham para os empreendedores de sucesso e acham que nasceram com sorte. Acham que os empreendedores estavam na hora certa, no lugar certo e com as pessoas certas. O pesquisador Richard Wiseman, autor do livro “O Fator Sorte”, explica que as pessoas “sortudas” sorriem duas vezes mais (do que as pessoas que se consideram azaradas), vão a muito mais eventos, têm mais facilidade para fazer contatos, gostam de surpresas e sempre veem o lado positivo das situações.
E defende que estas atitudes representam uma fórmula que pode ser praticada para que a sorte de cada um aumente. Assim, os empreendedores têm sorte porque estão em constante movimento, são mais amistosos e enxergam sempre o copo “meio cheio”. Por isso, fazem novos amigos e se deparam com mais oportunidades.
E o que não sabemos? O que cada um faz com estas informações, por exemplo. E por que tanta gente ainda reclama da falta de sorte!


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